XXII
E havia um flamboaiã Já me esquecia
escondido permeio socavões
que se acordava a chilros das cigarras
devassado novembro de ternuras
E ardido seus recheios descosia
devaneios de abóbadas-florões
celebrando adeuses de fanfarras
em coral entornado rupturas
Colhia moleque aurora erotizada
seu conspícuo florame viridente
e dia ia a sangrar corpo de vento
Em tarde a matar-se dia cansado
flamboaiã galopado de poente
imensava suas cores de silêncio
Irineu Volpato
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