111197
Pousou esta manhã luz à janela
em paz de mochilas descansadas
Mais um dia vadio de seqüela
rabiscado mãos lentas iteradas
Acordei-me ensaiado de cadência
somado de meus “entas” que se aguavam
o peito em bulício quase urgência
borbulhou sonhos que inda demoravam
Em durante uma vida sempre véspera
embora de solfejo solidão
essa manhã côr-açafrão e néspera
entumesceu-me seus consuteis nadas
e a bordo duma brisa angusto vão
penhou-me sonhos odes alvoradas
Irineu Volpato
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