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“Ora (direis) ouvir estrelas... (Olavo Bilac)
Oh, meu doce Bilac das estrelas
os basbaques d’hoje rastaqüeras
só entendem pacóvios de novelas
que lhes fartem a alma tão-besteiras
Senso? Que senso há perante as telas ?
Alguém sequer pondera as baboseiras
das histórias chinfrins dessas novelas
mal compostas insossas revezeiras ?
Que diálogo pode o espectador
plantado frente ao écran-televisor ?
Acaso acudiriam essas novelas
avirem-se balanço com a vida ?
Ah, meu caro Bilac má pedida
seria dizer a essa ralé... de estrelas !
Irineu Volpato
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delícia de leitura..
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