I
Quanto me faltam mel e coisas mansas
aquele olhar-em-flor jeito-criança
Podaram-me outono ponta inverno
primavera excusou-me ser verão
Sobrei-me haste de tronco anodoado
malpecado chão onde plantaram-me
urdiram-me pedras e cal e espinhos
resina essa que suo em meus nós
Voz me quebra sempre que um afeto
trejeito me penhora reteimar
amar mesmo querendo in/saber
Um tronco nodoado quase medo
nas vezes que arremedo ser-me mel
borra-me um atiçar sempre de fel
Irineu Volpato
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Sr. Irineu,
Se 'cisna' fosse flor,
desabrochada rosa seria,
pra te alegrar viver
como te alegrou
os dias...
Abç sentido...
da amiga
Sílvia
Caro Amigo:Uns versinhos bobinhos prá você poder criticar.
Por que amigos "se somos",
Com vidas tão diferentes
Idéias tão divergentes ?
Será que a afinidade
Talvez nos venha da idade
Que nos dá óculos novos?
Mas é bom e não faz mal
Talvez de Deus um sinal
De sermos todos irmãos.
Porisso o amor é possível
É gostoso, delicado,
Num mundo tão insensível
Com rancor por todo o lado.
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