XVI
Havia de fecundar a primavera
esse cálice-outono em suas mãos
fluir de azul e voz ouro os grãos
ironias que crepúsculo lhe dera
Inda que regressar gume devera
silenciosamente solidão
sangraria arrancar-se voz de chão
sortilégios silêncios que aprendera
E gritos de impossiveis manhecidos
abortariam em tardes tumescidas
frutos colhidos de dourado chão
E o arder velado coração de espera
colhido aroma que restou das pérolas
beberia alegria migalha mão
Havia de fecundar a primavera
esse cálice-outono em suas mãos
fluir de azul e voz ouro os grãos
ironias que crepúsculo lhe dera
Inda que regressar gume devera
silenciosamente solidão
sangraria arrancar-se voz de chão
sortilégios silêncios que aprendera
E gritos de impossiveis manhecidos
abortariam em tardes tumescidas
frutos colhidos de dourado chão
E o arder velado coração de espera
colhido aroma que restou das pérolas
beberia alegria migalha mão
Irineu Volpato
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