XII
Terma a safra encilhava sua mulinha
e vinha ao povoado mercanciar
fardado de melhor roupa que tinha
manhãzinha colhia-o num trotar
Dia se ia No morro os que ficavam
cismavam horas cumpridas seca espera
que milho que feijão que ali plantavam
saldassem precisão e coisas meras
E sol ia celebrava trás dos montes
e noite viajava de ciranda
quando mulinha trote roncinante
entumescia o quieto Na varanda
espera era magoada de resposta
“- comércio do povoado ‘tá uma bosta..”.
Terma a safra encilhava sua mulinha
e vinha ao povoado mercanciar
fardado de melhor roupa que tinha
manhãzinha colhia-o num trotar
Dia se ia No morro os que ficavam
cismavam horas cumpridas seca espera
que milho que feijão que ali plantavam
saldassem precisão e coisas meras
E sol ia celebrava trás dos montes
e noite viajava de ciranda
quando mulinha trote roncinante
entumescia o quieto Na varanda
espera era magoada de resposta
“- comércio do povoado ‘tá uma bosta..”.
Irineu Volpato
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