I
À mesa uma terrina de curau
alumiada de sol a vir viés
Cortina arregaçada côr pedrês
de pender à janela tesa a um pau
Arrulhos par de pombos em beiral
do vale chegam tarde e placidez
Um grito seperdido quando em vez
a arder de crianças ao quintal
Fogão desses lenha na cozinha
crepitando acha verde de madeira
a cozer duas panelas uma chaleira
Toava à janela mãe como quem canta
- Crianças para o banho...já-já a janta...
Céus voavam farândulas rolinhas
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Linnnnndo poema! Remete-nos à uma saudade de tudo aquilo que o "tempo" levou... OBRIGADA!! Abraço, Mel
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