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Contar porque de nós se apenas somos
acaso que deu certo em tanta espera
que nos somou somente dessas meras
frestas da vida sem ácidos assomos ?
Se vivemos sonhados do que ardemos
quantos antes de nós assim arderam ?
- Amor se - esse doido passageiro
possui-nos quando menos percebemos...
Nossa história é inteira história nossa
sem que outra nunca semelhar-se possa
únicos nessa singularidade.
Nossos simples miúdos que urdimos
minimezas sorrisos que adimos
nos vingariam da dor de ser saudade ?
Irineu Volpato
2 COMENTE AQUI:
Sim, prezado poeta Irineu, por mais que o homem se socializou, na verdade, cada ser é único e abandonado, como uma folha de uma grande árvore e a árvore
perante todas as árvores
e todas as árvores
aleatórias
frente ao universo
do infinito
de tudo
que é nada.
Um grande abraço de Alaor Tristante Júnior. Visite meu blog.
Sim, Poeta Maior, contar por quê? tem palavra que se dita, perde o encanto, dispersa o aroma, não vale a pena. Somemos, pois, assombros internos e fundas alegrias por vezes mais contidas que propriamente tidas.
Abraços e admiração sempre,
Sílvia Safyra
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